Espaço verde é uma área de terreno onde estão presente espécies vegetais, num contexto urbano.
São exemplos de espaços verdes, os
parques, os jardins, as praças e logradouros ajardinados, as alamedas, certos cemitérios.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

o meu espaço verde - View my favorites on Flickriver

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Guimarães _ capital europeia em 2012

porque o jardim pode estar associado a uma forma de expressão artística, uma manifestação cultural...
Guimarães vai ser capital europeia em 2012






Jardim é um termo universal que adquire conceitos ao longo do tempo e em diferentes culturas como parte do conjunto de espaços livres ou abertos, incluindo tanto os públicos como os privados. E por constituir um termo universal, sua compreensão extrapola territórios na intenção de alcançar sua origem, seu conteúdo filosófico. A essência do jardim parece significar um gesto na paisagem como algo inerente ao convívio do
homem com a sociedade em resposta aos seus impulsos. É nessa compreensão que a expressão humana se aproxima mais da arte e da poesia e atinge o conteúdo do paisagismo, em outras palavras, “a arte de fazer jardins”

'Mescla a arte do pintor e a concepção do espaço urbano e natural, tendo a planta, o vegetal, como o objeto principal do projeto. A planta agrega forma, cor, estrutura, mutação, ritmo, tempo e espaço – caracterizando o “plano dos seres estéticos” '(ROBERTO BURLE MARX, 1998)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Getting Started

Guia para a criação de jardins escolares como salas de aula ao ar livre



Getting Started is a 51-page guide designed and published by the Center for Ecoliteracy in collaboration with Life Lab Science Program, a national leader in garden-based education.


Among the topics in this book:

Nurturing a child's curiosity
Connecting the garden to the classroom
Selecting and preparing a garden site
Understanding nature's cycles
Identifying the responsibilities of the garden coordinator
Involving the community

The California Department of Education, in collaboration with the Center for Ecoliteracy, has distributed more than 25,000 print copies of Getting Started: A Guide for Creating School Gardens as Outdoor Classrooms.

Download your copy of Getting Started here. (1.7 mb)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Guia de Arborização Urbana e Manual Técnico de Arborização Urbana

Guia de Arborização Urbana

A Companhia Paulista de Força e Luz produziu 5 mil exemplares da Publicação: “Arborização Urbana Viária – Aspectos de planejamento”, implantação e manejo.
A edição é direcionada às prefeituras, empresas prestadoras de serviços públicos e profissionais do setor elétrico e meio ambiente. O Guia ajudará no equilíbrio entre árvores e rede elétrica.
A Publicação contém 110 páginas e o objetivo é melhorar o planejamento urbano viário, com indicações de espécies de árvores adequadas para diferentes situações, como canteiros de avenidas, passeios públicos, praças e jardins de residências.

O material é disponibilizado gratuitamente para as prefeituras das cidades da base de atuação da CPFL Paulista. Quem quiser conhecer o material pode acessá-lo através do endereço eletrônico: www.cpfl.com.br

Segundo o coordenador do guia,Rodolfo Nardez Sirol, o livro é uma ferramenta importante para todo administrador público, porque evita que os galhos atinjam a rede elétrica e provoquem desligamentos de energia ou que as raízes destruam o calçamento e eventuais redes. A CPFL se coloca à disposição das prefeituras para fazer a doação de espécies adequadas de árvores para o plantio em área urbana. Essas mudas são cultivadas nos dois viveiros da empresa.



Clique aqui para fazer o download do Guia de Arborização Urbana
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Manual Técnico de Arborização Urbana
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Uma boa arborização é essencial à qualidade de vida em qualquer cidade. Este manual traz normas técnicas para promover a implantação da arborização em espaços público, prevenindo assim as distorções causadas pela falta de planejamento. Uma publicação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SP) e da Secretaria das Subprefeitura.



Clique aqui para baixar

Telhados Verdes




Já bastante populares em países escandinavos, os "telhados verdes" com uma longa história também na Alemanha, aos poucos estão conquistando adeptos na América Latina, a exemplo do Mexico, onde a implantação de jardins nos telhados das edificações têm despertado interesse e aceitação.

Além do México, onde o governo estuda a criação de leis que regulamentam a “naturação” em grande escala" “os telhados verdes” começam a surgir também na Bolívia e em Cuba, onde pesquisadores buscam soluções para as condições tropicais que lhe são inerentes, em espaços urbanos densamente habitados.

Na Universidade Humboldt de Berlim, com financiamento da União Européia, foi criada uma rede de cooperação entre instituições acadêmicas envolvendo pesquisadores de universidades da Alemanha, Brasil, Espanha, Grécia, Bolívia, Cuba, México e Equador.
voltada para a pesquisa sobre o melhor tipo de vegetação a ser utilizado em cada "telhado verde" onde através de experimentos práticos os especialistas dessas universidades trocam informações constantes.



A idéia é transformar os "telhados verdes" em pequenos pulmões das grandes cidades criando corredores que facilitem a circulação atmosférica, melhore o microclima, reduza o consumo de energia, provoque um decréscimo no uso do ar condicionado em regiões quentes e isolem o frio em regiões com invernos rigorosos, já que sob um telhado coberto de vegetação, as baixas temperaturas demoram mais para chegar aos espaços internos, um problema de pouca importância para o Brasil, mas essencial para países europeus e regiões montanhosas do México e Bolívia.

Outro aspecto interessante é que nas regiões de chuva intensa, as áreas naturadas podem reter de 15% a 70% do volume de águas pluviais, prevenindo a ocorrência de enchentes.
Estudos demonstram que para uma cobertura verde leve de 100m2, cerca de 1400 litros de água de chuva deixam de ser enviados para a rede pública. Multiplique este valor pela soma de todas as coberturas de uma grande cidade e veja a contribuição para a redução desse problema.



Os telhados verdes reduzem também os efeitos danosos dos raios ultravioletas, os extremos de temperatura e os efeitos do vento, vez que nesses telhados.a temperatura não passa de 25º C contra 60º C dos telhados convencionais.

Em termos de custos os dos telhados verdes variam entre 80 e 150 dólares o m2, ou seja de um terço à metade do custo das estruturas convencionais.
Existem dois tipos de telhados verdes: os intensivos basicamente parques elevados que conseguem sustentar arbustos, árvores, passagens, bancos, etc., e os extensivos que são criados por seus benefícios ambientais mas não funcionam como jardins de cobertura acessíveis.

O telhado verde mais famoso dos EUA é o do City Hall de Chicago que reúne sistemas intensivos, extensivos e intermediários e os mais antigos e conhecidos do mundo são os famosos Jardins Suspensos da Babilônia.




City Hall de Chicago
via:
http://obviousmag.org/

terça-feira, 6 de julho de 2010

Parques Urbanos



Ondas de verde em plena cidade

Os espaços verdes, em particular os parques e jardins, marcaram desde sempre a paisagem das cidades, disseminando-se na malha urbana como locais aprazíveis para o descanso e lazer, num reencontro com a natureza. Nos últimos anos os projectos e implementação dos parques urbanos têm-se difundido por todo o país. Aleatoriamente, escolhemos alguns dos muitos locais públicos onde pode usufruir do “verde” da maneira que bem entender.


Parque Urbano
O parque urbano é um equipamento social estruturante do tecido urbano, fundamental para a melhoria da qualidade de vida das populações e do ambiente das cidades.
Normalmente traduzem-se em extensões de dezenas de hectares de “verde” no coração da cidade, que garantem a continuidade dos ecossistemas naturais, a regularização microclimática, a purificação da atmosférica e a protecção e valorização da água e dos solos.
São lugares acessíveis e aprazíveis para o apoio a actividades de recreio e lazer, com uma estrutura funcional que dá liberdade de movimentação aos utentes por toda a área disponível, sem restrições aos arruamentos e às áreas pavimentadas.
No parque, à excepção dos caminhos, nenhum dos espaços fica cativo de uma utilização definida, o parque não se deixa perceber, ele não tem nenhuma finalidade expressa mas revela, no conjunto e em cada sítio, a ideia de um “espaço livre” (Pardal, 1997), que se presta a uma utilização menos condicionada, a comportamentos espontâneos e a uma estada descontraída por parte da população utente. (Lynch, 1990).

Parque da Cidade – Porto
foto: http://dias-com-arvores.blogspot.com

O Parque da Cidade é o maior parque urbano do país e uma das “100 obras mais notáveis construídas do século XX em Portugal” (Ordem dos Engenheiros, 2000). Localiza-se na zona ocidental da cidade do Porto, numa peculiar parcela de terreno, inserida numa paisagem composta por áreas ecológicas diferenciadas, que integram a praia, o tecido urbano, e algumas parcelas rurais. São 83 hectares de áreas verdes naturalizadas que se estendem até à orla marítima, um detalhe invulgar para um parque público ao nível mundial.
Beneficiando de óptima acessibilidade através de dois dos principais eixos da cidade, a avenida da Boavista e a Estrada da Circunvalação, bem como da praia e zona marginal, o parque é utilizado por um grande número de visitantes em todas as épocas do ano.

Projectado pelo arquitecto Sidónio Pardal, a construção do parque teve início em 1990, sendo inaugurada a primeira fase em 1993, a segunda em 1998 e a terceira, e última, em 2002, com a construção da frente marítima.
Na sua concepção paisagística foram utilizadas muitas das técnicas tradicionais da construção rural, onde a pedra proveniente de demolições predomina nos muros, estadias, charcos drenantes para a retenção de águas das chuvas, descarregadores de superfície dos lagos, tanques, abrigos, bordaduras de caminhos e pavimentos. Tudo o resto é um curioso exercício de modelação da paisagem onde um rico e diversificado conjunto vegetal desempenha vários papéis como o de barreira de isolamento acústico e visual nas bordaduras do parque, regulação do microclima na frente marítima, sombra, protecção e estabilização das margens dos lagos, criação de efeito surpresa ao longo dos caminhos, entre outros. São 74 espécies arbóreas, 42 espécies arbustivas, 15 espécies de árvores de fruto e 10 espécies aquáticas, num total de várias dezenas de milhares de exemplares. A modelação do espaço permitiu ainda melhorar todo o sistema de drenagem resultando numa maior infiltração da água no solo e na criação dos lagos.
Ao longo do Parque da Cidade é possível caminhar, correr ou pedalar por uma longa rede de caminhos (cerca de 10 km) intervalados por diversas estadias integradas na vegetação envolvente, as quais são locais isolados de contemplação ou de descanso em contacto directo com os relvados e áreas arborizadas. Vaguear pelo parque permite ainda observar vários animais que se fixaram de forma natural, como patos bravos, cisnes, gansos, galinhas de água, peixes, sapos, rãs, coelhos, repteis, etc., ou outros que o aproveitam como local de descanso durante o percurso migratório, entre os quais a garça.
No que respeita aos espaços com utilização pré-definida, destacam-se o Pavilhão da Água, que esteve em exposição na Expo`98; o Núcleo Rural de Aldoar (resultado do restauro e recuperação de quatro quintas rurais), onde existe um restaurante, um salão de chá com esplanada, um picadeiro de póneis e um centro de educação ambiental; e a Quinta 66, que possui várias lojas de comércio justo, artesanato e agricultura biológica.

Fazer um piquenique, jogar à bola, namorar ou tão simplesmente aproveitar o sol deitado na relva, são outras das “mil e uma” formas de aproveitar e desfrutar do Parque da Cidade.

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O parque introduz na cidade uma dimensão paisagística

Parque é a antítese de jardim. O jardim é um espaço doméstico, é um complemento da casa, que é um refúgio e um local onde nos protegemos de um exterior selvagem e hostil. Natureza ou “paisagem” são conceitos puros. Não estão relacionados com o mundo exterior, é um mundo imaginário, tal como o conceito kantiano das ideias puras que remete para o imaginário de um paraíso. Um parque tem como referência essa ideia de natureza acolhedora e paradisíaca, antagónica ao espaço selvagem. Mas também não é o espaço doméstico. O jardim está confinado à escala da casa, enquanto que o parque se pode extrapolar para o mundo. É criar dentro da cidade, uma paisagem que ela não tem. A cidade é um lugar com espaços extremamente funcionais, que servem para as necessidades quotidianas. Todo o espaço está organizado e codificado e, nesse sentido, a cidade é um local que resulta de uma arquitectura funcional. Tem uma imagem arquitectónica mas não tem uma paisagem. Este parque introduz na cidade uma dimensão paisagística, que até aqui não tinha.


O Parque não tem uma função própria

Um parque deve ser um espaço descodificado, ele não tem uma função própria. E um dos problemas dos parques é quando não se percebe essa dimensão. O importante é o seu despojamento, a entrega como espaço livre, sem nenhuma actividade que condicione as pessoas, a tal ponto que é normal ver uma pessoa deitada ao sol em fato de banho, a correr ou jogar à bola, a ler ou simplesmente passear com uma toilette de cerimónia.

Sidónio Pardal

Ciclo de Conferências Futuro Verde - Biodiversidade e Gestão de Áreas Protegidas



Local:
Espaço BES Arte&Finança, Lisboa

Organização:
Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), como o apoio do BES

Descrição:
No Ano Internacional da Biodiversidade, a gestão de áreas protegidas tem um papel preponderante não só na conservação da natureza, mas também no ordenamento do território.

Neste âmbito, e no seguimento do programa do Ciclo de Conferências Futuro Verde, foram convidados os especialistas:

Gérard Collin - Perito internacional, professor em Montpellier e antigo gestor do Parque Nacional de Cévennes (França).
Carlo Bifulco - Especialista internacional em projectos de conservação da natureza e antigo gestor dos Parques Nacionais do Vesúvio e de Aspromonte (Itália).
Angél Rodriguez - Director do Parque Nacional de Monfrague, um dos parques mais visitados de Espanha, também referenciado pelos trabalhos de recuperação da natureza.

Entrada livre

Programa:
10h30 – Abertura
11h00 – Gerard Collin
11h30 – Carlo Bifulco
12h00 – Angel Rodrigues

Contactos:
ICNB
Elsa Fonseca
Telefone: 213507900
E-mail:
fonsecae@icnb.pt
BES
Teresa Chan
Telefone: 213508993
E-mail:
tchan@bes.pt
.

O mundial que tentou de tudo para ser mais “verde”



Com todas as preparações que organizar um mundial exige, a relva em África do Sul ainda é verde?

De acordo com um estudo realizado pela Embaixada da Noruega e pelo Governo sul-africano, a resposta é não. O Campeonato do Mundo de Futebol 2010 será responsável por emitir 2.753.251 toneladas de CO2 – o equivalente a um milhão de carros a circular ao longo de um ano. O pior é quando vemos este resultado ambiental comparado com o do último campeonato do mundo: oito vezes pior do que o Alemanha 2006.

O principal responsável por este 8 a 0 ambiental conseguido pela Alemanha são as viagem dos adeptos e comitivas até ao continente africano (1,8 milhões de toneladas de CO2), aliado às deslocações entre as principais cidades de África do Sul (17,6 por cento do valor total de emissões), que se fazem de autocarro e carro, sem que haja uma opção sustentável, como comboio. Para além disso, 15.390 toneladas de CO2 foram libertados durante a construção das infra-estruturas de apoio aos jogos.

Foram estes os números que fizeram soar as vuvuzelas – culpem a Galp pelo flagelo - nas consciências ambientais. O Governo sul-africano associou-se então ao Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP, na sigla inglesa) e ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, num esforço para compensar o que já se sabia que ia ser feito.

A primeira medida foi começar a plantar centenas de milhares de árvores em áreas urbanas de todo o país (em Joanesburgo foram 40 mil antes do pontapé de saída) e depois criar um Green Passport, que permitia aos viajantes compensar a sua pegada de carbono. Em seis (Pretoria, Joanesburgo, Port Elizabeth, Polokwane, Rustenburgo e Bloemfontein) das nove cidades que recebem o mundial da bola, foram também instalados painéis solares para alimentar semáforos e cartazes luminosos – que irão reduzir 244 toneladas de CO2 ao ano.

Além disso, pequenas (e curiosas) alterações foram-se espalhando pelo país africano: urinóis sem água, sistemas de rega que utilizam unicamente água não-potável, copos reutilizáveis (uma espécie de plástico castanho) e o uso limitado de embalagens de comida.

As arenas ambientais

Para haver cadeiras e relva para os adeptos verem a bola também se emitem muitos gases com efeito de estufa e por isso a África do Sul tentou que a utilização dos estádios fosse o mais sustentável possível. Os recintos onde roda a Jabulani (bola oficial do torneio) têm ventilação natural, sistemas de recuperação de água da chuva e são eficientes energeticamente.

A coordenadora do programa ambiental de Durban, Nicci Diederichs, garantiu, ao The Telegraph, que o sistema de créditos de carbono adoptado (produzir electricidade através de turbinas hidráulicas) demorará dois anos e meio a compensar o CO2 emitido naquela cidade. Na construção, o ambiente também foi tido em conta. “O nosso foco principal foi o design ecológico, que potencia a ventilação e a iluminação natural. A intenção é evitar o uso de luz eléctrica e do ar condicionado em Durban, que é extremamente quente”, referiu a coordenadora.
Apesar das árvores, urinóis e estádios sustentáveis, ainda há quem não esteja satisfeito. “Definir exactamente quantas árvores precisamos de plantar para compensar o carbono é enganador. É necessário saber de que tipo de árvores estamos a falar e quanto tempo vão ficar plantadas”, escreveu a jornalista e ambientalista Leonie Joubert na revista Virgin Money.

No final do ano será feito um estudo para analisar, de todas as invenções ambientais, o que funcionou e o que não.

via:
http://www.planetazul.pt